31 de dezembro de 2013

Estradões de Humaitá

Fala galera! Novamente eu (Lucas) venho aqui relatar um dos rolés do CER+. Foi um rolé curto, mas doído para mim...

Por volta das 8 horas da manhã, era para termos saído de Santa Terezinha em direção ao São Pedro para pegarmos a entrada de Humaitá. Porém o Bruno atrasou um pouco, e eu e Fabim o esperamos até quase 9 horas. Com o grupo reunido, por fim partimos para nosso destino. Logo no começo tomei um banho da minha mochila de hidratação, pois ela estava vazando. Como estava muito quente, um banho desses no fim do rolé até que seria bom. Mas logo no início...

A subida foi até bem tranquila. Fabim e Brunim voando baixo, mas isso já e normal. Pegamos a estrada para Humaitá em frente ao Expominas. Paramos logo no primeiro bar para que o Fabim comprasse um energético. Ele comprou um Guaraviton que vinha numa embalagem preta. Era muito ruim! Tão ruim que ele até me deu um pouco (hehe... brincadeira)! O caminho em direção para o parque de estradões ciclísticos que tem por ali foi difícil, pois como já havia dito, estava muito quente! Então, dá-lhe bastante água!!!

O rolé em si transcorreu sem grandes surpresas. Nenhum ataque canino ou bovino... e nenhum tombo. Só teve um momento de tensão: ao vermos uns ciclistas vindo em nossa direção, tivemos uma pequena dúvida em relação ao caminho a seguir na bifurcação a frente. Eles nos informaram que os 2 caminhos levavam a Humaitá. Um deles subia em direção a alguns poucos (aparentemente) bois, e o outro (de onde vieram os ciclistas) era uma descida aparentemente não habitada por bichos de nenhuma espécie. Eu disse para descermos, mas o Fabim disse o contrário. Brunim não quis opinar nesse pequeno embróglio. Então sugeri uma aposta: se por baixo fosse o caminho certo, Fabim me pagaria um Gatorade, caso contrário, eu pagaria um Gatorade a ele. Partimos para o caminho sugerido pelo Fabim. Até que a  subida era leve, mas no fim da inclinação apareceram muitos bovinos que antes não avistamos. Após os bois, havia um caminho que provavelmente levaria a Humaitá, conforme disseram os ciclistas que passaram pela gente. Passamos por eles bem devagar e juntos uns dos outros. Assim, já estávamos preparados para qualquer ataque. Mas esse ataque nunca ocorreu. O visual lá de cima era demais. Porém, optamos por não continuar por esse caminho, para evitar mais encontros inesperados com manadas assassinas. Para minha sorte e tristeza do bolso do  Fabim, voltamos para pegar o outro caminho.

Após descermos de lá, tudo foi tranquilo. Em outra bifurcação, preferimos pegar o estradão de volta à BR-040 ao invés de seguirmos rumo a Humaitá. Ainda no estradão, chegamos em um Pesque-e-Pague alguns minutos depois, aonde paramos para descansar um pouco e para Fabim pagar sua dívida. Essa dívida consta em aberto, pois a aposta era um Gatorade e não a imitação feita pela Coca-Cola paga por ele! Depois disso, seguimos de volta pra casa!

PS: Vou aproveitar esse post para relatar uma situação triste vivenciada por mim nesses dias:
Cuidado ao comprarem peças em algumas lojas da cidade. Não existe essa historia de dono de loja condenar uma peça usada sem ao menos dar uma olhada! E tentaram me persuadir disso em uma pequena loja (não irei citar a loja pois a ideia aqui não é denegrir ninguém, e sim tentar melhorar a comunidade ciclística). Não sei o real motivo, mas me pareceu somente preguiça de verificar as possibilidades dos serviços e trocas de peças que eu queria fazer na bicicleta. É muito triste ver alguns lojistas agindo igual a "vampiros" com a galera de bike. Já vivemos num país onde os impostos são abusivos, então vamos ao menos ser honestos uns com os outros. Assim como nós precisamos das lojas, eles precisam da gente! Essa pequena loja perdeu, além de mim, vários outros possíveis clientes  (já que os preços dessa loja eram realmente atraentes), através de meus relatos. Preço baixo não é tudo. Bom atendimento é essencial. Aproveito para elogiar toda a galera da BIKE COMPANY pelo ótimo atendimento e sempre prestativos com a galera do CER+.