16 de janeiro de 2014

Limpeza da ciclovia da UFJF - 11/01/2014

Olá galera! No dia 11, sábado, eu (Fabim) e Naíza resolvemos fazer uma boa ação ciclística. Na verdade, a boa ação seria na sexta, mas como estávamos ocupados tentanto achar um lar para um gatinho de rua que apareceu no meu serviço (outra boa ação!), acabamos adiando pro fim de semana!

A ideia de varrer a cicloivia da UFJF já é antiga para mim. Eu, que sempre ando lá acompanhado dos amigos, acabei reparando que uma das curvas, logo após à Faculdade de Educação Física, acumulava muitas pedras. A razão é que como nessa curva a ciclovia fica por fora dos carros, estes acabam empurrando detritos da pista pra ciclovia. Nas outras curvas, os carros também empurram detritos, mas para o lado oposto à área destinada aos ciclistas.

Essa sujeirada, formada principalmente por pedras, mas também por cacos de vidro, pedaços de plástico, arames, objetos cortantes em geral e etc. se torna muito perigosa pois o trecho afetado é em declive. Ou seja, as velocidade podem ser grandes nesse ponto, e caso seja necessário frear mais bruscamente, os detritos podem jogar o ciclista na calçada. Além disso, muitas pessoas caminham na UFJF, e um acidente desse tipo poderia atingir outras pessoas.

Assim estava a parte mais afetada pela sujeira, na ciclovia da UFJF.

Alguns dos detritos filtrados.

Pois bem! Sábado partimos para lá, com vassoura e pá. Achamos que ia ser rápido, afinal, era só uma curva. Mas logo que começamos, vimos que o trabalho seria bem demorado!

O asfalto é muito abrasivo, e isso torna a varredura complicada. É difícil levar as pedras com a vassoura. Além disso, fizemos um processo de filtragem a cada pá recolhida. Nós não iríamos simplesmente tirar o lixo da ciclovia e colocar em outro lugar aleatoriamente. E nem iríamos jogar pedras no lixo. Dessa forma, separamos cada objeto "não-pedregoso", e jogamos estes no lixo. As pedras, colocamos aos pés de uma árvore. Afinal, pedra não é sujeira!

Encontramos os mais diversos itens em meio às pedras, entre eles, muitas partes de bicicletas! Mas arames e peças de carro eram a maioria.

Eu varrendo!

Naíza varrendo!

Cerca de 50 pás foram retiradas do percurso!

Todas essas pedras estavam em uma única curva na ciclovia!

Após várias varridas, finalmente acabamos de limpar a curva. Três horas depois!!! Cinquenta pás de pedra foram retiradas!!! Saímos da UFJF já de noite... Mas valeu a pena. Já fiz o test drive do percurso, e me senti bem mais seguro pedalando no campus. Agora é ver quanto tempo demora pra pista sujar de novo, e fazer uma manutenção na limpeza de tempos em tempos! Seria bom arrumar uns voluntários, pois o trabalho é pesado. Deu até bolhas nas mãos! Alguém se habilita?

Ah, claro que esse dia mereceu uma "foto oficial CER+ do dia!" especial. Sem bicicletas, sem capacetes... mas com vassoura e pá!

Foto oficial CER+ do dia!

8 de janeiro de 2014

Sítio Paraíso - 07/01/2104

Clique aqui para visualizar o mapa desse rolé.

Num anoitecer de terça, saímos para o primeiro rolé do ano! Eu e Lucas escolhemos partir para o Sítio Paraíso, ao invés de subirmos para a UFJF, a fim de variar um pouco o percurso.

Sítio Paraíso. (Fonte: facebook)

Às 19:00 nos encontramos e fomos rumo à serra da Grama. Estamos acostumados a fazer este percurso durante as de domingo, e fiquei surpreso com o intenso trânsito do local. Achei realmente perigoso, principalmente da metade para cima da Serra, que não possui áreas de escape e os ônibus passam raspando, nos espremendo no barranco. Depois de vencido esse perrengue inicial, o trajeto foi tranquilo até o sítio.

Lá chegando, ficamos com medo de o estabelecimento estar fechado e nossa passagem ser proibida. Porém nos deparamos com o dono no local, e ele nos disse que poderíamos atravessar sem problemas. Foi bem atencioso com a gente e nos vendeu uma garrafinha d'água mesmo fora de expediente! Depois da hidratação, ele nos indicou um caminho que passa atrás da cantina. Esse caminho foi novo para a gente, e levava ao conhecido emaranhado de trilhas do local. Apesar de termos chegado ainda com claridade ao sítio, a luz se foi totalmente enquanto apreciávamos lentamente o conjunto de trilhas.

O dono do lugar tinha nos alertado sobre cachorros, mas complementou que se por acaso algum aparecesse, era só ficar calmo pois eles não morderiam, só latiriam. Mas o fim do percurso foi feito sob a escuridão, e os latidos à nossa volta foram meio assustadores. Por sorte, nenhuma criatura maligna deu as caras, e chegamos ao asfalto após o bambuzal sem problemas. Depois, descemos via Bandeirantes, aonde degustamos uma boa empada, e seguimos para casa.

PS: Como não tiramos fotos desse rolé, colocarei aqui uma foto do arquivo CER+, tirada no próprio Sítio Paraíso, no dia 10/07/2011. Saudações ciclísticas!!!

Arquivo: "Foto oficial CER+ do dia!" tirada em 10/07/2011.

6 de janeiro de 2014

Entrada da Cherry Coke - 29/12/2013

Primeiro post de 2014 para relatar o último rolé de 2013! E nesse post, trago relatos de uma tentativa de descobrir novos caminhos!

Uma das melhores sensações ciclísticas, na minha opinião, é descobrir novos caminhos. E é ainda melhor se for novidade para todas as pessoas que estão com você! Foi com esse sentimento que eu (Fabim), Brunim e Lucas partimos na tarde do último domingo do ano para irmos em busca do desconhecido (para nós): a famosa trilha Cherry Coke. O projeto de incluirmos esse trecho em nosso "repertório" é muito antigo. Antes mesmo da Era do Gelo do CER+ (época em que ficamos muitos meses sem pedalar), já comentávamos sobre essa trilha e sobre a vontade de desbravá-la. Porém, existem pouquíssimos relatos na internet sobre a Cherry Coke, e sempre adiávamos a aventura por falta de informações.

Lá pras 15 horas nos encontramos, ainda sem destino definido. Não poderia ser um rolé longo demais, pois não queríamos que a noite nos engolisse. Mesmo com a opinião contrária de Lucas, que preferia uma ida ao sítio Paraíso, resolvemos tentar descobrir pelo menos a entrada da Cherry Coke. Assim, partimos rumo ao bairro Salvaterra.

Chegando no acesso à BR-040, foi fácil notar a entrada da trilha, que era uma subida "impedalável". Eu tentei subir, em vão. Brunim também, e o resultado foi ainda pior: além de não conseguir subir, acabou por perder uma peça plástica do bar-end no matagal. Essa perda só foi notada mais tarde. O jeito foi empurrar!

Depois desse primeiro perrengue, chegamos a um singletrack que margeava uma cerca de arame farpado. Essa trilha serpenteava pelos montes que se elevam a partir da BR-040, e em certo momento se transformou em estradão. As subidas e descidas são bastante íngremes nesse trecho, e a vista é muito bonita!

Vista da BR-040.

Essa vista não pode ser considerada verdadeiramente bonita...

Pára de empurrar, Lucas!

Alguns atoleiros castigaram as bikes!

Depois de subir e descer uns 3 morros, finalmente chegamos a uma pequena porteira. A partir dali, iniciava-se uma trilha fina no meio de um campo verde. A parte mais interessante estava bem diante de nós! Porém, já estava tarde, e tivemos que adiar o desbravamento. Além disso, uma chuva ameaçava cair. Ficamos um tempo parados, observando as montanhas à frente, sumindo no horizonte. Dizem que em dias de boa visibilidade dá pra ver a Serra do Mar dali. Eu não sei muito bem qual das serras é a Serra do Mar, mas sei que dava pra ver muitas cadeias montanhosas. Depois de alguns minutos admirando e fazendo previsões de como seria o percurso à frente, resolvemos voltar. Não antes de tirarmos a foto oficial do dia!

Foto oficial CER+ do dia!

As montanhas mineiras e fluminenses, com participação especial de Matias Barbosa (está ali no meio!).

A chuva que vinha e o sol que ia...

Após voltarmos, pegamos o caminho que desce até o posto de gasolina na BR-040. Este trecho é muito erodido e difícil, mas bem legal de descer. Após um ziguezague de descidas esburacadas, chegamos ao posto. Lá, comemos uns salgados e verificamos se nosso adesivo ainda estava colado nos tijolos transparentes da fachada da lanchonete. Para nossa surpresa, o adesivo colado há quase 4 anos resistiu ao tempo, apesar de estar bem castigado! Você pode conferir aqui o relato do dia em que o colamos lá. Depois do breve descanso, voltamos à entrada da trilha pela BR-040 para tentarmos achar o acabamento do bar-end do Brunim, perdido no começo da história. Nem 2 minutos foram necessários para acharmos a peça no meio do matagal. O adesivo persistente e o encontro da peça fugitiva foram ótimas notícias de fim de passeio! No trajeto do posto até a entrada da trilha, fomos perseguidos por uns cachorros que estavam perto do aterro, mas como eles não conseguiram atravessar devido ao tráfego, não foi difícil nos livrarmos da ameaça canina!

E assim chegava ao fim mais um pedal dominical! A próxima meta é voltar lá com mais tempo e terminar a trilha. E claro que um novo relato será feito. Tentaremos elaborar o mapa dessa trilha para que toda a comunidade ciclística da região possa aproveitar! Até mais!