19 de abril de 2010

Comendador Levy Gasparian / RJ - 17/04/2010

Depois de mais de um ano percorrendo trilhas lamacentas e/ou empoeiradas da região, resolvemos ampliar nosso alcance. E como fazer isso? Cruzando estados!
Para vencer a primeira divisa estadual ciclisticamente, tivemos que percorrer muitos quilômetros no asfalto. Bom, o asfalto não é a essência do CER+, mas admito que gostei muito de pedalar nesse tipo de chão. E com certeza iremos percorrer muitos outros trechos pavimentados.

O passeio interestadual começou às 5:00 da manhã, hora em que eu (Fabim), Brunim e Lucas saímos de Santa Terezinha em direção à BR-040. Passamos pela Avenida Independência, aonde encontramos outro biker que também havia acordado de madrugada. O ciclista, que se chama Armando, nos acompanhou até a rodovia. Passamos por um pequeno trecho de terra ao lado da faculdade Suprema para chegar até a BR. Nesse ponto, Armando resolveu seguir pelo caminho oposto ao nosso, e partiu pelo asfalto no sentido Belo Horizonte. Ele e qualquer outro ciclista, sintam-se convidados a pedalar com o CER+ sempre!




O destino inicial era Três Rios, cidade do estado do Rio de Janeiro. Mas ficou decidido logo de início que a qualquer momento poderíamos voltar antes do planejado, já que nunca tínhamos percorrido uma distância dessas.
O visual da descida era fascinante. Até a divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, fomos abençoados com uma névoa que era ao mesmo tempo gélida e perfeita. E foi depois de cruzarmos a divisa que resolvemos que iríamos parar em Levy Gasparian, que parecia ser a primeira cidade fluminense nessa rota.

CER+ oficialmente interestadual!

Trecho próximo à divisa entre os estados.

Fotos bonitas não faltaram!

Chegamos em Levy às 8:15. Conhecemos um pouco das ruas da cidade, fizemos um lanche, e partimos de volta pra casa antes mesmo das 9:00.






Na volta, me surpreendi com nosso rendimento, já que chegamos bem antes do esperado em Juiz de Fora mesmo com a dor de cabeça do lucas, a dor no joelho do Brunim e minha tendinite no pé direito. Antes de meio dia já estávamos no posto do Salvaterra repondo as energias!

Levy antes de conhecer o CER+.

Levy depois de conhecer o CER+!

Agora é programar mais rotas interestaduais mescladas com as ótimas trilhas, e continuar a aproveitar o que o mundo nos oferece e que poucos aproveitam!

Dados técnicos (e outros nem tanto):
- Distância percorrida: 106 km
- Partes do corpo doloridas no dia posterior: todas

Gráfico da altimetria entre Juiz de Fora e Levy Gasparian. Pra descer, uma beleza. Pra subir, nem tanto...

18 de abril de 2010

Pedalada Ecológica - 28/03/2010

Bem... o que fazer num domingo como outro qualquer? Um daqueles dias que podíamos simplesmente ficar deitados na cama até meio-dia esperando pelo nada... Que tal plantar árvores?!?


Foi com espírito ecológico que eu (Fabim) e o Carlos saímos de casa cedo (ele saiu mais que eu, pois marcamos na minha casa às 8:00). Pedalamos forte até o Parque da Laginha, de onde saiu um grupo de aproximadamente 20 ciclistas para dar uma volta pelos lados da cidade alta, antes de voltarmos ao Parque para plantarmos uma muda!




Infelizmente o Brunim e o Lucas não foram, mas isso não os impede de plantar uma árvore em breve. Aliás, plantar árvores realmente dá uma sensação boa, e acho que nós do CER+ poderíamos plantar umas por conta própria um dia desses...
O grupo de ciclistas saiu do parque da Laginha por volta das 9:00. Passamos por um mini-estradão semi-asfaltado, que termina na BR-040 ao lado da faculdade Suprema. Seguimos pela BR-040 no sentido Belo Horizonte, e pegamos a entrada para o bairro Aeroporto uns poucos quilômetros a frente. De lá, rumamos para o São Pedro, entramos no campus da UFJF, e ao sairmos no bairro Dom Bosco partimos novamente pro Parque da Laginha. Lá, iniciamos as atividades ecológicas!




Aí foi só esperar que nos entregassem as mudas (no nosso caso foram mudas de Ipê Roxo), e fincá-las no chão. Na verdade, fincar não é muito apropriado, pois plantar uma árvore não é assim tão simples!!!






Agora é torcer para que elas resistam ao tempo. Claro que vamos visitar nossas arvorezinhas periodicamente, e elas com certeza renderão outros posts!

Plantio do Carlos.

Árvore do Carlos.

Árvore do Fabim

É isso... CER+ ecológico sempre! Até breve!

9 de abril de 2010

Três Downhills, Yellowstone e Rolé da Santa - 21/03/2010

Clique nos links para visualizar os mapas desse rolé: Três DownhillsYellowstoneRolé da Santa.

Na tentativa de reunir os quatro integrantes do CER+, marcamos o Rolé da Santa. Desde a ida ao sítio no dia 14/03/10, estava meio programado esse pedal, que seria a estréia do Carlitos e Fabim na Santa. Foi para o Fabim, já que pro Carlos... bem, não deu pra ele...
Havia também a vontade de voltarmos lá, pois desde o dia 15/09/09, ficamos de colar um adesivo com o escudo do CER+ num restaurante à beira da BR-040. Mas essa história eu conto mais tarde...

Marcamos às 7:00 na praça de Santa Terezinha, mas a chuva nos obrigou a sair somente depois das 8:00. Antes, colamos os adesivos do grupo nos capacetes, nas bikes, e fizemos o adesivo que seria colado no restaurante. Com tudo pronto, saímos por volta das 8:30. Já tínhamos gastado muito tempo, e por isso abandonamos a ideia inicial de subir pelo Milho Branco, optando pelo Borboleta como meio de acesso à BR-040.

Finalmente adesivos do CER+

A forte subida logo no início do pedal deu pra cansar um pouco os bikers, que estavam sem pedalar a semana inteira. Saímos do Borboleta, passamos por São Pedro, margeamos a Represa e finalmente estávamos na BR-040. Mureta atravessada, seguimos em direção ao Três Downhills.

As descidas dessa vez foram vencidas com mais facilidade. Descemos mais rápido que das outras vezes. Os freios foram menos usados, tentando aproveitar ao máximo o embalo das bikes. Um grupo que cavalgava pelo estradão foi o único "obstáculo" encontrado nesse trecho. Após a bifurcação começaram as subidas, que não nos cansaram tanto quanto da última vez. Um pequeno vacilo e... chão! Fui tentar equilibrar a bicicleta na subida e acabei parando em cima do lodo, resultado: alguns arranhões no joelho. Coisa boba, mas que foi motivo de risos pra quem presenciou a cena. Algumas pedaladas a mais e atingimos a plantação de eucaliptos. Nesse ponto paramos pra fazer uma breve reposição de energias.



Seguindo a direita, largamos o Três Downhills e começamos o Yellowstone. A singletrack parecia estar mais funda, o que dificultou a descida. Não dava pra contar apenas com os freios. Era necessário equilíbrio, muito equilíbrio! Vencemos esse pedaço e fomos parados por alguns bovinos, que a princípio nos encararam. Porém, acho que ficaram assustados e correram passando não sei como pela cerca, já que a porteira estava fechada.





Pode não parecer, mas a porteira está fechada, e um boi passou misteriosamente por ela!

O caminho alternava entre trechos abertos e em mata fechada. O fato do sol não bater direito por conta da proteção feita pelas arvores deixou o chão muito escorregadio, o que mais a frente levou Lucas e Fabim pro chão em uma descida. No caso do Fabim, ele conseguiu ficar de pé, mas sua bicicleta saiu rolando Yellowstone abaixo! As bikes não paravam em linha reta. Era um verdadeiro drift! Recuperados dos sustos, seguimos em frente. Nossa meta ainda estava longe: vencer o Rolé da Santa.





Mais umas pedaladas e chegamos ao sitio dos mil caninos. Na última vez que passamos por lá, eu consegui contar mais de dez cachorros tentando nos intimidar (e eles conseguiram). Mas dessa vez, só tivemos sinal deles quando passamos em frente à entrada do sitio, onde uns latidos foram ouvidos, e somente um ser canino avistado. Assim ficava pra trás o Yellowstone. Seguimos pela estrada do condomínio até o asfalto, onde abastecemos as caramanholas na Santa.

Gruta da Santa.

A partir de agora, terreno novo para o Fabim. Primeira vez que ele rodava por lá. As forças já não estavam lá essas coisas, mas deu pra aguentar firme e forte as subidas que, logo de cara, me deram um presente nada agradável. No primeiro morro o solado de minha sapatilha simplesmente descola, ficando presa apenas pela frente. Um pouco de tensão no ar, pois descalço não rola pedalar. Muito menos com a sapatilha naquele estado. Sem contar que um cão da casa que deixamos pra trás estava nos seguindo, de longe mas estava. A solução foi usar a sacola na qual guardávamos o adesivo. Remendo feito, bora terminar o rolé.

Momento "pequenos reparos"!

Foto oficial CER+ do dia!

Fomos vencendo os árduos quilômetros de subida. O caminho quase todo coberto por árvores ajudava. Pelo menos não tinha o fator "sol nas costas" atrapalhando nas subidas. Ao fim do trecho de subidas do rolé tivemos outra surpresa: o trecho das descidas estava todo coberto pelo mato! Quase não se enxergava o chão. Com braços, pernas e o rosto todo irritado pelo mato, atingimos a estrada de terra. Uma pausa pro Fabim remendar a câmara de ar e seguimos até a rodovia.

Alguém consegue ver a trilha?

Momento "conserto"!

Seguimos pelo asfalto até pararmos no posto para cumprirmos com a promessa. Por sorte ainda havia um tijolo vazio e lá nosso adesivo ficou em meio a tantos ‘moto clubes’.
Aproveitamos pra fazer um lanche e descansar um pouco antes do caminho de volta.

Missão cumprida!

Por volta das 15:30 chegamos no Manoel Honório e apenas nesse momento a chuva mostrou as caras. O rolé foi longo, mas não tão cansativo como o primeiro.

Dados técnicos (e outros nem tanto):
- Distância percorrida: 54 km
- Sapatilhas despedaçadas: 1
- Câmaras de ar furadas: 1
- Adesivos colados: 7
- Carrapatos adquiridos: 3 (todos no Fabim)

Novidade CER+: Gráfico de altimetria!

4 de abril de 2010

Estrada de Coronel Pacheco - Náutico - 07/03/2010

Clique aqui para visualizar o mapa desse rolé.

Mais um lugar que ainda não era conhecido por todos do CER+. E mais uma vez o Carlitos!
Marcamos de nos encontrar às 7:00 na praça de Santa Terezinha, porém eu (Fabim) esqueci de ajustar o despertador do celular na véspera. Resultado: não acordei na hora certa. Fui acordar sozinho lá pelas 8:00..
A essa altura os outros já estavam no posto policial que fica no caminho para Coronel Pacheco. Liguei pra eles assim que acordei, e ficaram de me esperar. Aproveitaram pra dar um jeito no pneu da bicicleta do Carlos, que havia furado.
Subi a serra pra Grama rapidamente, e me encontrei com o restante do grupo no posto policial.

Momento "CER+ artístico".

Tá olhando o quê?!?

Mais alguns quilômetros, e estávamos na entrada do estradão. Tinha chovido e o tempo estava nublado... Perfeito pra quem gosta de um pouco de barro e não quer se escaldar no sol.

Somos a favor de tudo que for auto-sustentável... As bikes se auto-sustentam! [ê trocadilho fraco...]


O caminho foi tranquilo, sem o maldito canino da última vez, e cheio de buracos inundados e lamacentos. Isso resultou em magrelas castigadas, ou melhor, embelezadas pelo barro! Tudo ao som do tema CER+! Sim, acabamos por criar uma paródia para se tornar o tema do grupo. Talvez um dia a gente grave e poste... vai saber!

Um pedaço do estradão em vídeo



Foto oficial CER+ do dia!

Saindo do estradão, acontece o inevitável. O câmbio traseiro da bicicleta do Carlos entra no meio dos raios. Isso já era previsto, pois tanto o câmbio quanto a gancheira estavam empenados antes desse acontecimento. Aí foi parar no meio da rua (na estrada do Náutico, já no asfalto) para um momento "mecânica especializada CER+"!!!
Mãos na massa! Enquanto isso o Lucas arrumou um jeito de sinalizar a rua para nossa segurança. E não é que deu certo? Os carros (quase) todos respeitaram nossa sinalização feita de galhos e desviaram passando lentamente ao nosso lado!

Sinalização improvisada!!!

Vídeo mostrando a civilidade do povo mineiro!

Com a magrela restabelecida, rumamos até a Barreira do Triunfo, onde seguimos até o posto para comermos algo. Lá, repusemos as energias. Tomamos Coca-Cola (nada saudável, mas era inegável beber um gole) comendo salgado e vendo os gols do Brasil na Copa do Mundo de 94... Il tuo turno per colpire la pena, Baggio!!!

Ao sair, um diálogo nada agradável pra mim:

Brunim: Eu voto em quem chegou atrasado pagar a conta...
Lucas: Eu voto em quem chegou atrasado comprar picolé pra todo mundo...
Carlos: Eu voto em quem chegou atrasado comprar um câmbio novo pra mim...
Fabim: E eu voto em quem chegou atrasado não escutar o que vocês estão falando...

Galera querendo se aproveitar de quem acorda mais tarde... eu hein!

Depois da tentativa de extorsão, seguimos pela BR-040, num árduo caminho até o Milho Branco. Foi desgastante, pois era um trecho de subida mascarada, debaixo do sol de meio-dia. Até que por fim chegamos ao Morro do Sabão. Foi incrível ver que o trecho do Sabão que a gente normalmente sobe pra chegar à BR-040 tem na verdade uma inclinação considerável! Descer nos fez ver com clareza o que subimos sempre! E não é pouca coisa...

Após chegarmos ao Milho Branco, foi só pegar a Av. Brasil para completar mais um ótimo percurso desbravado pelos Ciclistas da Estrada Real!

Dados técnicos (e outros nem tanto):
- Distância percorrida: 60 km
- Pneus furados: 1
- Câmbios dilacerados: 1
- Tentativas de extorsão: 1