30 de novembro de 2009

Três Downhills e Yellowstone - 15/11/09

Clique nos links para visualizar os mapas desse rolé: Três Downhills; Yellowstone.

Finalmente a iniciação do Carlos no mundo ciclístico desprovido de asfalto e concreto. Digo isso porque ele já tinha a bicicleta há 1 ano, e se utilizava dela todos os dias para ir pro trabalho. Foi difícil convencê-lo a ir, mas depois que viu nossas fotos, se animou na hora!

Primeira foto do Carlos como Ciclista da Estrada Real!

Pra começar, saímos como sempre da praça de Santa Terezinha às 8:00, e partimos para o Milho Branco, por onde sempre subimos para alcançar os estradões. No caminho, passamos em uma farmácia para comprar um filtro solar. Devido à falta de grana, compramos o mais vagabundo... era azul e melava tudo.

Nem todos os cachorros são maus!

NOTÍCIA URGENTE: Após receber carinho, cachorro prepara ataque pelas costas!

Ao chegar na BR-040, fomos até o Expominas, que fica em frente à entrada do estradão. Seguimos pelo caminho de Humaitá até a entrada do Três Downhills. O caminho foi praticamente o mesmo que já tinha sido executado pelo Bruno e pelo Lucas no dia 07/09/09. A diferença é que naquele dia eles ainda emendaram no Rolé da Santa, e nesse a gente partiu pelo asfalto direto para o Teixeiras, logo após saírmos do Yellowstone.

Mapa do blog Barrigudos.

Tinha chovido e algumas partes do percurso estavam muito molhadas, o que dificultou e melhorou a trilha. Paramos também em uma cachoeira para nos refrescarmos logo após entrarmos no singletrack que vem depois dos eucaliptos.




Ao chegarmos quase no final da trilha, não sabíamos qual caminho seguir em uma bifurcação. Por cima parecia ter cachorros e por baixo não. Ótimo argumento para irmos por baixo! Mas ao chegarmos em uma granja, nos deparamos com uma alcateia de cachorros. Só descemos depois que o dono do lugar nos disse que eles eram inofensivos. Depois paramos na Santa para tomarmos uma água antes de seguirmos pelo o árduo caminho asfaltado.
Acho que foi um ótimo início para o Carlos, que nos surpreendeu com a resistência física nos trechos de subida e destreza nos trechos de descida. Palavras dele: "Eu nasci pra fazer isso!".

Foto oficial CER+ do dia!

Essa é nossa primeira foto em uma de "nossas placas"! A Estrada Real realmente é muito bonita...

E pra comemorar nossa primeira trilha como quarteto CER+, declaramos que dia 15/11 será feriado nacional a partir de agora... Quê?!? essa data já era feriado antes?!?... err, tudo bem então...

Cantinho da Cachoeira - 25/10/2009

Clique aqui para ver o mapa desse rolé.

Nesse domingo, o rolé foi meio confuso. Eram pra ser cinco ciclistas percorrendo os caminhos de JF, mas alguns imprevistos fizeram com que dois ficassem para trás. O mal estar do Carlitos e a falta de sorte do Ramon minaram nossos planos iniciais.
Logo em frente ao Hiper Bretas da Avenida Brasil, o pneu traseiro da Bike do Ramon rasgou. Fim de rolé para ele, já que um pneu de reposição àquela hora seria impossível de se arrumar.

Seguimos então eu (Brunim), Luquinhas e Fabim no sentido BR-040, passando pelo Milho Branco. A essa altura, minutos preciosos haviam sido perdidos. A falta de tempo nos levou a optar por um rolé curto, sem muita dificuldade. Escolhemos então o Cantinho da Cachoeira.

Fizemos o percurso rumo de Humaitá saindo do Expominas. Poucas subidas, algumas retas, e descidas que nos ajudaram a chegar bem rápido até o destino, abandonando o caminho de Humaitá. Uma parada para refrescar o corpo, comer algo e aproveitar um pouco a água. Detalhe: da última vez, a entrada era gratuita, e se não fosse a "lábia", teríamos que pagar 15 reais cada um para permanecermos no local (valor convertido em consumação).

Foto oficial CER+ do dia!



Após o descanso, o percurso de volta foi tomado. Tudo que havia facilitado a chegada estava atrapalhando a volta. Subidas que pareciam não acabar, atrapalhadas por meu câmbio traseiro que não estava tão amigável nesse dia.

Vencido o esforço, estávamos novamente na BR-040. Descemos um pouco até a entrada de São Pedro. Ao contornarmos a represa, seguimos até a descida do Borboleta. Soltando os freios até a linha férrea, chegamos rapidamente ao Mariano Procópio e logo em seguida à famosa praça de concentração do CER+ em Santa Terezinha.

22 de novembro de 2009

Três Downhills, Yellowstone e Rolé da Santa - 07/09/2009

Clique aqui para visualizar os mapas desse rolé: Três Downhills; Yellowstone; Rolé da Santa.

Feriado nacional... todos de folga... um dia pra descansar, acordar mais tarde, ficar o dia inteiro sem fazer nada... Não! Pelo menos para nós!
Após "roubarmos" alguns mapas no blog dos Barrigudos, escolhemos o Três Downhills como destino do dia. Com o mapa impresso, bora desbravar novos caminhos.
Eu (Brunim) e Lucas saímos bem cedo. Fizemos a subida pelo Milho Branco para alcançar a BR-040 e de lá seguimos até o Expominas, onde adentramos o estradão que nos levaria ao Três Downhills.
Seguimos o caminho para Humaitá até mudarmos de rota, pegando uma saída à esquerda ao lado de um ponto de ônibus. Subimos estrada afora, cortamos mata-burros, com uma bela paisagem ao nosso redor.




Muitas subidas nos aguardavam! Entre uma e outra, pegamos algumas retas e descidas que pra nós eram bem técnicas (ate então...)



Depois de algumas subidas, chegamos até uma plantação de eucaliptos e um cruzamento...
Alguns Motoqueiros saíram de uma estradinha beirando essa plantação e após conversarmos um pouco nos indicaram a trilha que eles haviam feito. Optamos então por seguir seus conselhos, deixando para trás o Três Downhills. Cruzamos a porteira e alguns metros à frente surgiu um caminho à nossa direita. Daí em diante só descida em uma trilha estreita, cravada naquele morro.

Foto oficial CER+ do dia!



Ao fim da descida, passamos por um atoleiro. Nosso conceito de trilha estava mudando nesse dia. Continuamos o percurso até chegarmos a um riacho...





Logo após atravessarmos, encontramos com mais dois bikers, vindos do Mirante, que se prontificaram a nos mostrar aquela região. Daí em diante o rolé foi norteado por eles. Descemos por entre uma mata fechada que estava muito escorregadia por conta da chuva na noite anterior. No final saímos no condomínio Pedra Branca.
Mas não acabou por aí! Após uma parada pra nos reidratarmos em uma bica ao lado de uma capela com vários santos e santas, seguimos por outra trilha, agora subindo cada vez mais. Nesse ponto era notório o cansaço físico, mas mesmo assim persistimos até o topo. A descida que nos esperava compensou todo o esforço feito até aquele momento. Saímos em uma estrada de terra que nos levou à BR-040, onde uma torneira estrategicamente situada na margem da BR foi nosso ponto de hidratação naquele momento.
Seguimos pelo asfalto até o Salvaterra, onde nos despedimos dos bikers e seguimos nosso caminho até o Centro.

Depois dizem que feriado é pra descansar. Um rolé inesquecível onde encontramos de quase tudo. Nosso conceito de trilha técnica mudou muito nesse dia. Pedras soltas nas subidas, descidas escorregadias, atoleiros, riacho... ahh, já ia me esquecendo: para felicidade geral, nenhum ser canino nos atacou nesse dia.

Após algumas pesquisas em casa, descobrimos que os rolés posteriores ao Três Downhills foram o Yellostone e o Rolé da Santa.

20 de novembro de 2009

Chácara - 20/07/2009

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Mais um passeio estava por vir! O final de semana não estava pra pedal, e como tirei uma folga, eu (Brunim) e Lucas resolvemos pedalar na segunda. Nosso destino: Chácara.
Bicicletas checadas; kit primeiros socorros também (leia-se: remendos, cola e bomba); mochila nas costas e bora pedalar. Saímos mais cedo que de costume, e antes das 9:00 já estávamos passando por Filgueiras. Seguimos pelo asfalto até a cidade de Chácara.



Chegando em Chácara, uma pausa para um breve lanche. Seguimos por um estradão até o destino final: a Cachoeira de Menezes. Esse caminho nos proporcionou um pouco mais de adrenalina, já que ate então o percurso tinha sido todo no asfalto. Ficamos algumas horas curtindo a água, enquanto as magrelas descansavam.




O sol já tinha amenizado um pouco quando nos preparamos pra voltar. Saindo da cachoeira, tentamos um caminho à direita, que nos levou a um curral onde não achamos saída. Optamos então por voltar pelo mesmo percurso da ida.

Foto oficial CER+ do dia!

Chegando na cidade, após conversarmos com alguns moradores, descobrimos um outro caminho. Subimos a praça e saímos em um estradão que nos levou até o Linhares.



Subimos bastante! Mais do que descemos. Portanto, na próxima, esse será o percurso de ida. Vencido o cansaço, o percurso foi completado em Santa Terezinha.

17 de novembro de 2009

Estrada de Coronel Pacheco - Náutico - 05/07/2009

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Esta foi uma das melhores!
O ciclismo é ótimo, pois é um esporte que proporciona o sentimento de que aquilo que você está fazendo naquele momento sempre parece ser a melhor coisa do mundo.
Quando chegamos na terra, é a melhor sensação do mundo...
Quando chegamos no asfalto após a trilha, é a melhor sensação do mundo...
Quando chegamos em casa...
fugir do cachorro...

E nesta pedalada deu pra sentir isso tudo. Afinal foi um rolé bem longo!

Partimos como sempre da praça de Santa Terezinha por volta das 8:00. Subimos até o bairro Grama para fazermos um trajeto descoberto na internet. A entrada fica depois da descida sinuosa, que fica uns quilômetros depois do Grama. Só até a entrada foi um bom chão. Após entrarmos perto de umas árvores, seguimos pelo estradão de terra desconhecido.
Fazer trajetos novos é realmente incrível!
O estilo era bem parecido com o estradão de Humaitá.



Finalmente capacetes!!!

Foto oficial CER+ do dia!
O sol estava castigando... mas o pior momento foi quando um cachorro nos atacou.
Voltamos ao invés de enfrentá-lo, e para fugir dele, adentramos uma estradinha que saiu dentro de uma fazenda. O medo era encontrar outros cães, já que em fazendas isso é normal e compreensível. Tivemos que carregar as bicicletas no ombro para fugir de uma manada bovina que não parecia muito amigável, e também para evitar chegar perto do curral, que poderia ter outras temidas criaturas caninas.
Ao atravessarmos o morro, deixamos para trás os bois e o cachorro maldito. A partir daí, o resto do estradão foi tranquilo.


Pelo sol que estava, isso até que era muita água!



Ao chegarmos na saída da estrada de terra, erramos o caminho e entramos em outro bairro ao invés de seguirmos para a Barreira do Triunfo. Foram mais de 10 quilômetros à toa e mais uma corrida de cachorro. Desta vez um Pastor Alemão foi a ameaça. Ao chegarmos no fim do bairro, tivemos que voltar tudo e passar pelo canino novamente.
Já na barreira, fomos até o posto para fazer um lanche (a melhor sensação do mundo!), e depois voltamos para casa, em 20 árduos quilômetros!

Dados técnicos (e outros nem tanto):
Distância percorrida: 70 km
- Cachorros esquivados: 2
- Ciclistas sem capacete: 1 (nem falo que é o Lucas)

15 de novembro de 2009

Tour de France - 09/06/2009

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Depois de conhecermos a famosa trilha da Remonta, chegou a vez de conhecermos outros caminhos. E com a ajuda do blog Barrigudos Bike Clube, onde encontramos alguns mapas, partimos para o Tour de France juizforano.

Antes desse rolé, eu (Fabim) e o Brunim tivemos a oportunidade de conhecer parte do estradão. Tínhamos ido até o Cantinho da Cachoeira, que descobrimos por acaso. Entramos no estradão sem destino e lá chegamos. Mas não temos fotos dessa pedalada. Como a entrada era conhecida (e com a ajuda dos mapas encontrados), partimos para a estrada. Saímos de Santa Terezinha perto das 08:00 com destino ao Tour.

Esse foi realmente um passeio tranquilo, sem sustos. O que atrasou a gente (e muito) foram as centenas de vezes que o pneu do Lucas furou. Mas também, o pneu tava tão careca que ele estava mais rápido que os speeders na BR-040 (mentira!).

Subimos pelo Borboleta, e no trajeto até a UFJF foram 2 furos. Um consertado com um remendo meu e outro em uma loja de bicicletas que por milagre estava aberta. Ao chegarmos na entrada do estradão, perto do PlayStation 3 gigante (Expominas), outro furo, e lá se foi mais um remendo meu. Tinha levado 3, e antes de começar o Tour já tinha gastado 2.

Pneu Slick de Montanha!

Agora descobri porque o pneu furou 3 vezes...

O dono do pneu estava morcegando nessa hora.

Depois de colarmos o pneu pela terceira vez, adentramos o estradão. Daí pra frente não tivemos mais problemas. Surgiram algumas dúvidas quanto ao caminho, pelo fato de não conhecermos, mas estávamos munidos de mapa e não erramos nenhuma entrada.





Foto oficial CER+ do dia!

A maior queda d'água do mundo...

Tá... talvez fosse só a maior queda d'água daquele trecho... ou nem isso!

Na saída do Tour, subimos a BR-040, e pegamos a estrada que sai no antigo terminal rodoviário. Seguimos até a marginal, na qual viemos beirando o Rio Paraibuna até Santa Terezinha. E foi isso! O Tour de France é um ótimo caminho pra quando não quisermos chegar muito tarde em casa!

14 de novembro de 2009

Remonta - 31/05/2009

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Dessa vez sabendo a entrada correta e a rota da trilha, partimos eu (Brunim), Fabim e Lucas para mais uma aventura.
Como de costume saímos às 8:00. O destino inicial era o Parque Independência, pra então entrarmos na Remonta pelo caminho descoberto no dia 16/05/2009.
Sem imprevistos dessa vez, em minutos chegamos na entrada.




Como da outra vez, o trio canino veio defender o território próximo ao curral, mas nada de mais aconteceu além dos latidos irritantes.
Continuamos então o rolé. Dessa vez não era mais desconhecido, mas extremamente bonito! Descidas, subidas, paradas para a passagem de motoqueiros que também escolheram aquele lugar para a diversão do seu domingo.

Foto oficial CER+ do dia!

Uma pequena parada na margem da represa para repor as energias!

Retomando o caminho, e agora escolhendo a direção correta na bifurcação, subimos um pouco entre as árvores, para depois descermos até o asfalto.

Essa planta não foi muito com a cara do Lucas...

E assim terminava mais uma trilha de domingo, desta vez com o trio completo.
Abraço a todos!

Remonta - 16/05/2009

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Ainda sem os equipamentos ideais, lá fomos nós, em busca do desconhecido.
Tudo começou quando eu (Fabim) e Brunim nos perguntamos um dia antes da pedalada: Onde vamos?
Como não queríamos asfalto, resolvemos que iríamos até a represa da Remonta, afinal este é um lugar que todo ciclista que se preze conhece. Mas nós nunca tínhamos ido.
Quais eram as alternativas pra ir à um lugar desconhecido? Simples: vasculhar o Google Earth na véspera e pedir informações pras pessoas ao longo do caminho.

Mas não foi tão simples como imaginávamos. Pelo Google achamos um caminho, dentre os muitos possíveis, e traçamos ele como meta. Saímos de Santa Terezinha 8:00, e partimos com o mapa da trilha na câmera digital. 
Ao chegarmos na entrada da trilha escolhida, adentramos uns 2 km até chegarmos na guarita de um condomínio. O guarda não quis deixar a gente entrar de jeito nenhum... Esse Google Earth tinha que ser atualizado mais constantemente.

E aí? Já tínhamos subido toda a serra do Grama, e perdido esse tempo todo num caminho errado. Seria lógico irmos pra casa e procurar um caminho melhor para outro dia voltarmos. Mas as coisas muito planejadas não são tão emocionantes, e resolvemos que descobriríamos a entrada da remonta de qualquer jeito, nem que chegássemos em casa de madrugada.
Voltamos ao trevo de Grama, pedimos umas informações e subimos um barranco cheio de cascalhos. Quase o pedal de clip me derruba... não estava acostumado ainda! Depois entramos no Parque Independência.
Dentro do bairro pedimos informações. Algumas erradas, que nos levaram a subir morros desnecessariamente, e outras certas, que finalmente nos levaram à entrada tão esperada. Esta:


Foi muito bom ver que a partir daquele momento só teria terra e mato!
Logo no início fomos atacados por um trio canino, mas eles eram pequenos e o dono deles estava perto.




Continuamos a desbravar aquela que era nossa primeira trilha propriamente dita, e o fato de estarmos em um local totalmente desconhecido, fez o percurso ficar muito melhor. Não sabíamos se estávamos no caminho certo nem quantos quilômetros faltavam.
Passamos por bois e enxames de abelha, mas não fomos atacados por esse bichos. A mais malvada das criaturas ainda estava por vir...
Passamos por vistas maravilhosas como esta:



E umas descidas bem inclinadas como esta:



Com a incerteza do caminho e a ameaça de chuva iminente, continuamos o percurso.



Ao final da trilha, tinha uma bifurcação. Como não conhecíamos a trilha (e iluminados pelo nosso querido Murphy), escolhemos o caminho errado.
Pedalamos algo em torno de 500 metros até chegarmos em uma cerca com um buraco. O diálogo entre a gente foi exatamente esse:

- E aí? vamos passar a cerca?
- Num sei não...
- Ué, essa cerca deve ter esse buraco aí justamente pra ciclista passar, afinal muitos vêm aqui...
- Então vamos.
(e antes de a gente dar um passo sequer)
- Coooorre!!!!!

Era um cachorro gigante (pelo menos naquele instante ele pareceu gigante) que simplesmente brotou no buraco da cerca.
O terreno era muito acidentado, e não deu pra sprintar. Capotei com a bicicleta. O Brunim também, a alguns metros de mim. O mato tinha 2 metros de altura. Não dava pra ver nem o cachorro nem o Bruno. Saí correndo até chegar na beira da represa. Se ele viesse eu ia ter que pular.
Alguns segundos de apreensão, e não havia mais sinal do cachorro.
Esperamos um pouco para procurarmos um ao outro, afinal qualquer barulho incitaria o cão. Quando nos encontramos novamente, tivemos que traçar um plano para pegar as bicicletas, que estavam em território canino. Fomos um de cada vez, com bambus na mão, e pegamos as magrelas sem que o cachorro fosse visto.
Até hoje me lembro da frase do Bruno: "Prefiro levar mordida desse desgraçado do que deixar minha bicicleta lá..."

Depois de pegarmos as bicicletas, nem nos lembramos da bifurcação que tínhamos passado. Para nós, naquele momento, estávamos perdidos. As opções eram: subir o pasto com as bicicletas no ombro para tentar avistar uma saída, ou voltar todo o caminho (uns 8 quilômetros).
Infelizmente, como o dia estava sendo de decisões erradas, partimos morro acima com as bicicletas nos ombros, pois tinha muito mato e no pasto não dava pra pedalar. Chegamos a ver um ônibus lá de cima, mas do outro lado do morro tinha um abismo que nos impossibilitava de continuar por ali. Tivemos que descer o morro todo novamente. Essa foi a pior parte do trajeto. Já tínhamos perdido mais de 1 hora desde que o cachorro atacou.
Resolvemos então voltar toda a trilha. Na queda da fuga do cachorro, minha bicicleta capotou e caiu de lado, empenando consideravelmente a roda.
Desolados e com vários hematomas, seguimos o caminho de volta. Mas antes paramos para comer alguma coisa.

A felicidade veio ao chegarmos na bifurcação esquecida. Era uma esperança... Seria aquele o caminho certo? Ficamos com medo de tentarmos o novo caminho por causa das outras decisões erradas, mas fomos assim mesmo. A sorte finalmente ficou do nosso lado, e menos de 1 quilômetro depois estávamos no asfalto! Foi uma das melhores sensações da minha vida ciclística...

9 de novembro de 2009

Sítio Paraíso - 09/05/2009

Clique aqui para visualizar o mapa desse rolé.

Nesse dia, o Brunim e o Lucas subiram o morro do Grama, e chegaram até a divisa entre Juiz de Fora e Coronel Pacheco.




Depois, voltaram e entraram no Sítio Paraíso, que tem umas trilhas pequenas e um caminho que sai no bairro Recanto dos Lagos.



A fotografia é uma arte!

Não temos muitas fotos desse dia, mas este lugar vai aparecer mais vezes aqui no blog, já que vez ou outra visitamos o Sítio Paraíso!